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Histeria diante das catastrofes

A histeria, típica nos momentos seguintes às catástrofes, gera, agora, dúvidas e inquietações quanto à segurança das usinas atômicas, após o acidente nuclear do Japão. No Brasil, o  ex-prefeito de Angra dos Reis e deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ) solicitou informações sobre o sistema de controle das usinas nucleares brasileiras. Em outras partes do mundo, os debates ganham corpo. O movimento do ser humano é previsível. Vive o horror diante do fato e a passividade no cotidiano. As tragédias acabam sendo necessárias para mobilizar um pouco do sentimento humano. A solidariedade não é inata à maioria, mas a uns poucos que vivem sem os holofotes da mídia.

Quando a educação vira assunto militar

Paris, 1 mar (Prensa Latina) A ajuda dos doadores para a educação se canaliza a cada vez mais através de operações relacionadas com estratégias militares, alerta um relatório publicado hoje pela UNESCO que aponta os Estados Unidos como país líder. Esta nova tendência apaga a linha divisória entre a assistência e a segurança, rebaixa a prioridade de financiar o ensino e agrava o risco de que escolas, docentes, alunos e trabalhadores da ajuda sejam objeto de ataques armados. Muitos países, sobretudo Estados Unidos, mas também Austrália, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha, têm adotado as "3D" que consiste em fusionar todas as ações relacionadas com a ajuda ao desenvolvimento, a diplomacia e defesa, ressalta o documento. O Relatório de Seguimento da Educação para Todos(EPT) no Mundo 2011, uma publicação anual independente dirigida nesta ocasião por Kevin Watkins acrescenta que o uso do dinheiro como arma é uma das estratégias. "Poucos doadores são tão explícitos como Est

Distribuição de renda melhora no interior

Quem viaja pelas estradas do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Rio Doce, regiões pobres de Minas Gerais, percebe, com o olhar atento, considerável quantidade de casas com aparência renovada. Cores vivas substituem o branco sujo tradicional daquelas habitações registradas nas imagens do passado. Até a cor das telhas parecem mais fortes. "Nos últimos cinco anos, quem não construiu, pelo menos reformou", relatava, em agosto, uma empresária, moradora de Itabirinha, cidade próxima a Governador Valadares.

Ateus adiam campanha

O fundamentalismo religioso venceu mais uma. Aos 46 minutos do segundo tempo, a Associação Brasileira dos Ateus e Agnósticos (Atea) foi obrigada a cancelar a campanha publicitária que espalharia cartazes em ônibus das cidades de Salvador e Porto Alegre. A publicidade pregaria, em síntese, o direito à liberdade de pensamento religioso. Segundo a própria organização, na tarde de sexta-feira 10 de dezembro, quando tudo estava preparado para a colocação das peças, as duas empresas de mídia responsáveis pela ação desistiram do projeto. A razão, segundo reportagem publicada pela versão digital da revista Meio e Mensagem, foi o receio da repercussão da campanha publicitária. O presidente da organização, Daniel Sottomaior, revelou à reportagem de M&M Online que as empresas de mídia responsáveis pela ação eram a Fastmidia, em Salvador e a Objectif, em Porto Alegre. O assunto não rende material na mídia.

Influência da indústria automobilística no Brasil

Estudo inédito, elaborado por instituto de pesquisas que prefere não ser identificado, concluiu que a indústria automobilística patrocina, com altas somas de dinheiro e influência política, a má qualidade do transporte público no Brasil. Nenhum outro setor ganha tanto com as deficiências do serviço, essencial para a população.