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Mostrando postagens de setembro, 2006

Globo reforça investimento na internet

Novo portal de notícias da Rede Globo, o G1 - www.g1.com.br - é importante não só pelo fato de ser mais uma iniciativa do principal grupo de comunicação do País e um dos maiores do mundo. A publicação eletrônica ganha destaque por se um investimento grandioso que reforça a aposta na revolução dos novos meios de comunicação. Ao incluir, entre as novidades, o lançamento de uma nova versão do site do jornal O Globo, a empresa sinaliza a crença em novas tendências, que impactam o negócio do jornalismo. Em especial, a maior integração das mídias, com a exploração eficiente dos recursos de textos, imagens e som. A diagramação das páginas do portal revela a disposição em questionar os modelos da produção e publicação de informações. Textos repletos de links, títulos em letras grandes e em tom vermelho e o grande volume de notícias nas capas são algumas das características em evidência no novo projeto, que reforça o caráter jornalístico do portal. Na queda do avião da Gol, nesta sexta-feira,

Jornalistas lançam livros gratuitos sobre internet

SÃO PAULO - Os jornalistas Ana Carmen Foschini e Roberto Romano Taddei lançaram na internet a coleção de livros virtuais "Conquiste a Rede". Tendo a web - e suas ferramentas - como tema principal, os livros estão disponíveis para download grátis nos sites ao lado. A coleção, composta pelos livros "Blog", "Flog & Vlog", "Podcast" e "Jornalismo Cidadão - Você Faz a Notícia", pode ser distribuída livremente, com os devidos créditos, quando não houver fins lucrativos. Os livros, escritos de forma clara e concisa, têm como objetivo informar o leitor sobre as novas formas de comunicação pela web, apresentar diferentes tipos de ferramentas, tanto para PC como para MAC e Linux, e contribuir para a inclusão digital. Livros disponíveis Os quatro livros que compõem a coleção de Ana Carmen Foschini e Roberto Romano Tadde estão disponíveis para download¤ Livro Blog ¤ Livro Flog & Vlog ¤ Livro Podcast ¤ Livro Jornalismo Cidadão - Você Faz

Quem matou o jornalista

Zélia Leal Adghirni A mídia não reflete a opinião pública. A sociedade pensa uma coisa e a mídia fala outra. E o pior: muitas vezes seleciona e reproduz só aquilo que coincide com os interesses políticos e econômicos do momento. O alerta foi dado pelo professor e pesquisador americano da Universidade do Colorado, Andrew Calabrese, durante o 29º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), que reuniu, na semana passada, mais de três mil professores, alunos e pesquisadores em comunicação na Universidade de Brasília em torno do tema Estado e Comunicação. Calabrese fez graves criticas à mídia americana que, segundo ele, exagerou no patriotismo em detrimento da informação após os atentados de 11 de setembro de 2001. De acordo com o professor, o discurso da Casa Branca e da grande mídia passou a ser quase unificado. A mídia quis fazer uma demonstração de patriotismo e solidariedade e acabou abraçando a decisão do governo de invadir o Iraque sem o respaldo da opinião da opinião

Atenta às revoluções, BBC monta estrutura no Brasil

Nem tudo é unanimidade no reino das previsões sobre o futuro da imprensa. Com visão abrangente, o jornalista Vin Ray, diretor do BBC College of Journalism - escola que prepara as novas gerações de profissionais que irão integrar os quadros da empresa britânica BBC - , acredita que a hegemonia do jornalismo como guardião das notícias não está ameaçada pelos blogs ou pelas novas tecnologias. Mas haverá mudanças. Atento às tendências da área de comunicação, o especialista está no Brasil para inaugurar a maior redação da BBC na América Latina. "A era da todo-poderosa grande mídia provedora de notícias acabou. Não podemos dizer ao nosso público que temos todas as respostas. O público vai esperar uma diversidade de visões e opiniões que lhe permita tirar conclusões próprias." Sobre a crescente presença dos blogs no cotidiano da imprensa, o jornalista considera que não há saída senão absorvê-los. "Muitos de nossos correspondentes especializados usarão blogs como fontes. Mas ele

Fiat lança campanha interativa em cinema e internet

13/09/2006 - Fonte: Gazeta online A interatividade ganha força na estratégia de comunicação da Fiat para seu novo Idea Adventure, veículo que chega ao mercado no próximo dia 23. Sem deixar de lado a mídia tradicional, a campanha publicitária inova em formatos na web, onde serão veiculadas mais de 200 peças. Uma das inovações da campanha envolve a criação, pelos próprios internautas, de um curta-metragem a partir de cenas dirigidas por Rodrigo e Fernando Meirelles, da O2. O filme é feito por meio do hotsite do Idea Adventure, que já está no ar. Outra iniciativa permite a interação com espectadores de três salas de cinema em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. Depois de responder perguntas por SMS, o público poderá assistir a um comercial embasado na maioria das respostas. Neste caso, são 16 versões de filmes. Na mais recente ação institucional da empresa - a Fiat 30 anos - foram registrados 50 mil depoimentos na internet, o que servirá de termômetro para as atuais iniciativas, segundo o di

Cidadão comum ocupa espaço do jornalista

"Os cidadãos estão ocupando cada vez mais o espaço dos jornalistas dos meios de comunicações em massa, usando a internet e o celular para “noticiar” informações e fotos exclusivas e formar opinião", a avaliação foi reiterada pelo jornalista e escritor americano Dan Gillmor, autor do livro We the Media ("Nós, A Mídia"), referência no estudo sobre como o jornalismo e a grande mídia, ao participar, em São Paulo, do Colóquio Latino-Americano sobre Observação da Mídia, encerrado nesta quarta-feira, dia 13 de setembro. Matéria publicada em diversos portais que cobriram o evento - e copiada por outros -, destaca que, para Gillmor, o lugar dos veículos tradicionais está sendo tomado por sites montados por cidadãos não formados em jornalismo, que têm conseguido oferecer serviços ao público com maior eficiência. O escritor americano assinala que, com as novas tecnologias, como a internet e o celular, a mídia se democratiza na ponta do emissor, o cidadão que gera e apresenta

Receitas para o fracasso de portais corporativos

Soma do trabalho de diferentes áreas e de interesses diversos, alguns até questionáveis, a criação ou reestruturação de um portal corporativo tem todos os ingredientes para deixar, pelo caminho, histórias típicas de dramalhões mexicanos, inclusive com dublagem de baixa qualidade. Se o processo não é bem conduzido, a novela será recheada de intrigas e brigas e chegará a resultados diferentes dos idealizados nos primeiros momentos do projeto. A receita do fracasso começa na ausência de coordenação e de integração real entre os segmentos envolvidos na concepção, produção e implantação dos projetos. O comando das operações deve ser realizado pelas áreas envolvidas com os negócios da empresa: comunicação, marketing ou administração. Afinal, as decisões envolvem prioridades vinculadas às estratégias gerais de atuação no mercado. E quando alguma informação publciada no site contém erro ou omissão, uma destas duas áreas terá a atenção chamada. Mesmo na definição dos recursos tecnológicos, como

Che e Pinguim são diferentes

Amigo meu de longa data, destes que acreditam em qualquer história, até as contadas pelos políticos mais medíocres, perguntou-me outro dia se Ernesto Che Guevara, o revolucionário da América Latina, poderia ser o símbolo da causa dos profissionais que brigam pelo software livre. Afinal, a imagem de Che sobrevive como referência para o mundo, mesmo décadas depois da sua morte e apesar da descrença generalizada nas utopias. Pobre e bem intencionado amigo. É lógico que existem alguns que julgam interessante associar a imagem do barbudo revolucionário à do Pingüim, este sim o símbolo da causa libertária do pessoal da tecnologia. Entretanto, mal sabe meu amigo que, no corpo e na alma da maioria absoluta dos defensores do software livre paira, bastante antenado nas ondas do mercado consumidor, aquilo que nosso revolucionário mais combatia: um burguês. Entre a maior parte dos defensores do software livre e Bill Gates, o excomungado presidente da odiada Microsoft, há, em comum, o mesmo interes

Nunca é tarde para engajar

Em minha vida, jamais consegui ser militante de alguma coisa, o que realmente é um fato negativo em meu prontuário pessoal. As condições de temperatura e pressão da vida impossibilitaram o engajamento e, assim, não militei, nem milito, como ecologista, pacifista, humanista, religiosista, socialista ou qualquer outro "ista" envolvido em mobilizações coletivas. Como diria um amigo meu, não é algo para se "gambá". Muito ao contrário, isso demonstra um certo grau de dificuldade de sociabilização, a ser tratado com psicoterapia rápida, com lavagem cerebral, ou fármacos pesados. Mas agora, finalmente, tenho uma motivação ao mesmo tempo íntima e coletiva para o engajamento. A luta pela inclusão digital. Não a inclusão digital do pessoal que defende a compra e instalação de computadores em qualquer esquina da cidade, como se isso fôsse suficiente para a dona Maria que não tem acesso sequer aos projetos de inclusão social. A minha militância de inclusão digital envolve o con

Documento de visão perdeu a vista

Uma das curiosidades mais interessantes no reino da tecnologia da informação é a segurança dos representantes da área. Mesmo quando a casa está caindo e todos os problemas saltam aos olhos, eles demonstram firmeza de personalidade para apontar erros, que logicamente são dos outros. Se há uma categoria que não sente necessidade de terapias por ter autoestima nas nuvens é a dos profissionais de informática. Agora por exemplo, o portal que seria inaugurado nos próximos dias, está totalmente fora do ar - aliás, por isso mesmo, o lançamento foi adiado. Quando questionado sobre as perspectivas de retorno das atividades, o "gerente de TI" assegura com a racionalidade dos seres superiores que está sendo criado um novo ambiente de produção e, até as quatro da tarde, o portal estaria disponível na rede. Humildemente, considerávamos certa a possibilidade de explosão de mais um prazo. Acertamos, claro. E a estimativa do "gerente de TI" não se confirmou, assim como as dezenas de