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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Desafios para projetos de construção de portais

Cobiça, egoismo, avareza, orgulho e inveja, alguns dos piores sentimentos do ser humano inviabilizam, em instituições privadas e públicas, boas intenções de quem se envolve com os desafios de construir projetos de portais, sites ou qualquer tipo de publicações digitais. Projetos são destruídos por inteiro ao esbarrar nas pequenas, médias e grandes sutilezas da alma humana, nos interesses secretos de pessoas que não sabem ou não querem trabalhar em grupo por razões explícitas ou implícitas. Em uma grande empresa estatal, por exemplo, o processo de desenvolvimento de um novo portal institucional sofreu atraso de quase dois anos por conta das dificuldades que a área de comunicação enfrentou para especificar as características da publicação eletrônica. O fato é que a área de tecnologia, diante da perda de poder sobre o site, sobre o qual impunha todas as regras no passado, adotou postura discreta de boicote, transferindo todo o poder para o departamento de comunicação, que assumiu, entre o

O Rio de Janeiro inova com "Gato Velox"

Você pode não concordar com o fato de que Velox não é a jato. Mas há de concordar que o Rio de Janeiro tem vocação para criar novidades. Como agora, segundo a Informática da Folha online, moradores da região metropolitana da capital fluminense criaram o "gato velox", a internet que realiza a democracia digital. "Por até R$ 30, moradores de bairros de classe média baixa ou mesmo em favelas conseguem uma conexão de internet banda larga de velocidade de dados limitada." Confira em Ilegal, "gato velox" espalha internet de banda larga no Rio.

Várias razões para o jornalista ganhar mal

Depois de acompanhar em uma lista de discussão uma discussão sobre as razões para o mercado de jornalismo ser tão ruim e o salário tão baixo, resolvi fazer uma lista na tentativa de descrever e sistematizar possíveis causas. Aí vai. Se você tiver alguma contribuição, publique no comentário. Por que os jornalistas são muitos. Milhares chegam ao mercado anualmente. Jornalismo deve trabalhar por amor à arte, por diletantismo. São muitas escolas e poucas vagas. As vagas nos veículos tradicionais estão minguando. As empresas estão nadando de braçada com a grande quantidade de novos formandos. A desregulamentação do mercado favorece e estimula a contratação de estagiários. Com os blogs, todo mundo virou jornalista. Falta um conselho nacional de jornalista. Falta regulamentação profissional. A juíza paulista eliminou a exigência do diploma. Escolas não formam profissionais capacitados. A função do jornalista é meramente técnica. As empresas jornalísticas não estão preocupadas com qualidade da

Telecomunicações substituirão famílias no controle da mídia

Possíveis mudanças na legislação das telecomunicações, preparadas pelo governo federal para possibilitar às empresas de telefonia entrar no mercado de televisão paga, vão alterar o cenário do mercado de trabalho do jornalista. Não resta dúvidas que, em um futuro de curto prazo, as empresas de telefonia serão as grandes empregadoras de mão de obra especializada em comunicação, inclusive de jornalismo. Os tradicionais grupos familiares sairão de cena e da propriedade dos veículos. É uma questão de tempo.

Mudança na legislação de telecomunicações deve atacar oligopólio, defende Fittel

Adriana Brendler Repórter da Agência Brasil Brasília - As alterações estudadas pelo governo para o Plano Geral de Outorga (PGO) devem servir para garantir a concorrência no setor, que não se concretizou com a privatização, em 1998. A opinião é de Hamurabi Carvalho, secretário de Política Sindical e Social da Federação de Trabalhadores em Telecomunicações (Fittel). Para ele, a mudança na legislação, que passou a ser discutida para viabilizar a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi (antiga Telemar), não pode se ater apenas à negociação entre as duas empresas, mas deve criar mecanismos para combater o oligopólio, que acabou existindo no país. “Isso [oligopólio] terminou acontecendo porque na telefonia fixa a concorrência nunca chegou a ocorrer, e mesmo na telefonia celular ela não é pra valer. Há combinações e acertos [entre as operadoras] e na prática não há muita diferença de uma empresa para outra. Concorrência pra valer nunca aconteceu no modelo que privatizou em 1998”, afirmou Carva

Na ditadura, empresas de comunicação empregaram censores

No período da ditadura, a TV Globo contratou censores para fazer a "avaliação" das informações produzidas pela emissora. Esta e outras revelações sobre os bastidores da relação entre empresas jornalísticas e a censura são apresentadas no livro "Cães de Guarda - Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988", da diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Beatriz Kushnir. Além de apresentar o livro, naturalmente desconhecido dos grandes meios, o jornalista Luiz Carlos Azenha apresenta, no blog Viomundo, uma resenha do livro e uma entrevista com a autora. http://www.viomundo.com.br

Notícia é produto de baixo valor

Formados pelo mercado e pelas escolas conservadoras e defadas da realidade, jornalistas têm dificuldade de entender a necessidade de requalificar o produto do trabalho a ser oferecido e "vendido" no mercado de comunicação. O profissional médio, e mediano, continua vendendo notícia, matéria-prima bruta, em formato de texto. As tabelas de preços dos sindicatos profissionais esmeram-se em quantificar o trabalho por laudas ou, mesmo, por número de caracteres. Passou a hora de aprender a vender informação ou, melhor ainda, conhecimento. A entrada da internet, com a abertura de novas possibilidades de geração e publicação de relatos sobre fatos do cotidiano, agravou a situação. Os portais noticiosos passaram a explorar o conceito de repórter-cidadão, estimulando qualquer pessoa a ser participante do processo de produção de notícias. Os blogs também reforçaram a tendência de banalização do conceito de notícia.

Jornalistas desiludidos com a profissão

Pesquisa realizada com 770 jornalistas norte-americanos revela que 25,7% pretendem deixar a profissão e 36,2% responderam que não sabem se querem. Os números são ainda mais elevados para jornalistas mais jovens, com até 34 anos: 31% deles pretendem sair e 43,5% dizem que não sabem. Entre as principais razões para a elevada taxa de jornadas desiludidos com a profissão são os baixos salários, as "longas e indesejáveis" jornadas de trabalho e o estresse. A pesquisa foi idealizada pelo professor Reinardy Scott, da Ball State University, com a finalidade de verificar que fatores desestimulam o exercício da profissão, entre os quais estão a idade, a carga de trabalho, bem como a circulação do veículo em que atua o jornalista.De acordo com as conclusões, muitas publicadas hoje em bloggasm.com, as mais altas taxas de frustração com a profissão verificaram-se entre os editores de jornais de pequeno porte.Jornalistas de todos os setores das redações responderam à pesquisa, mas a maiori