No processo de fechamento da Gazeta Mercantil é possível identificar um dos raros casos em que relativa agilidade da Justiça impediu uma grande jogada com interesses inconfessáveis. Os antigos funcionários do jornal relatam os ralos por onde escoavam dinheiro para negócios paralelos, a falta de pagamento de tributos e recolhimento de direitos dos trabalhadores como uma ação premeditada, um golpe imaginado. Ao negociar com Tanure os direitos sobre a marca "Gazeta Mercantil", os antigos sócios imaginavam que a lerdeza da Justiça afastaria os efeitos dos questionamentos dos trabalhadores. Mas o que o se viu foi que os juízes entenderam que o empresário, atual proprietário do Jornal do Brasil, era tão responsável pela dívida quanto o ex-presidente Levy. Assim, o golpe fez água.
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