O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, concedeu à internet, durante o processo de corrida às urnas e antes mesmo da posse, em janeiro de 2009, o status de veículo privilegiado de comunicação e interação com o cidadão americano. A postagem de mensagens no site You Tube depois das decisões das urnas reitera a intenção em estabelecer o contato direto e a disseminação de mensagens pelo endereço eletrônico http://www.change.gov/.
No site do pré-governo, Obama pediu ao Congresso norte-americano que aprove rapidamente as medidas para combater a crise financeira. "Esta é a primeira vez em que um presidente eleito ou um presidente transforma o discurso por rádio em um projeto multimídia", assinalou uma matéria publicada pelo portal G1. A publicação eletrônica destaca que a iniciativa oferece a oportunidade para que Obama se comunique diretamente com o público sem a mediação da imprensa. O presidente eleito Obama pretende se comunicar diretamente com o povo americano para tornar a Casa Branca e o processo político mais transparentes.
Um blog do jornal "The Washington Post definiu as ações de comunicação como "Presidência YouTube". O novo meio possibilitará a Obama realizar um diálogo direto com o público pela internet e entrevistas por vídeo. Segundo o G1, "nas próximas semanas, integrantes da equipe de transição, assim como especialistas em política e membros de seu futuro gabinete, entre outros, gravarão vídeos para o site. Essa tradição começou na quinta-feira com a vice-presidente da equipe de transição, Valerie Jarrett, que gravou um vídeo de dois minutos no qual ofereceu um resumo das atividades do grupo esta semana".
"A equipe de Obama escreveu o libreto sobre como usar o YouTube para campanhas políticas. Não só conseguiram atrair as massas (...) mas também utilizaram o vídeo para cultivar um sentido de comunicado entre seus partidários", disse ao jornal Steve Grove, diretor de notícias e políticas da página eletrônica.
Diferenças
No Brasil, a internet segue as tradições da política nacional. Os perdedores, como é de se esperar, abandonam as salas dos comitês e deixam morrer os seus sites. Os vencedores não primam por diferenças substanciais de conduta. Colocam uma mensagem de agradecimento, alguns sem muito destaque, e deixam os seus sites de campanha morrendo por inanição e falta de informações novas. Alguns certamente terão pressa em desativar as suas publicações eletrônicas, para que não fiquem gravadas as promessas de campanha.
No contexto geral da democracia "made in Brazil", os sites são apenas veículos de divulgação, e não meios de comunicação. Não há, por parte dos coordenadores de campanha e dos eleitos, interesse real em manter os canais de informação e de relacionamento com o cidadão que depositou votos de confiança nos políticos que, por sinal, apenas se beneficiam do grau de alienação dos eleitores, incapazes de entender a necessidade de cobrar ativamente a transparência dos ocupantes atuais e futuros dos cargos públicos.
Barak Obama e sua equipe sabem que serão extremamente cobrados pela sociedade americana, diante da crise que será herdada do governo Bush. Daí, antecipam estratégias. No Brasil, ainda será necessário aguardar para que a onda chegue à internet.
No site do pré-governo, Obama pediu ao Congresso norte-americano que aprove rapidamente as medidas para combater a crise financeira. "Esta é a primeira vez em que um presidente eleito ou um presidente transforma o discurso por rádio em um projeto multimídia", assinalou uma matéria publicada pelo portal G1. A publicação eletrônica destaca que a iniciativa oferece a oportunidade para que Obama se comunique diretamente com o público sem a mediação da imprensa. O presidente eleito Obama pretende se comunicar diretamente com o povo americano para tornar a Casa Branca e o processo político mais transparentes.
Um blog do jornal "The Washington Post definiu as ações de comunicação como "Presidência YouTube". O novo meio possibilitará a Obama realizar um diálogo direto com o público pela internet e entrevistas por vídeo. Segundo o G1, "nas próximas semanas, integrantes da equipe de transição, assim como especialistas em política e membros de seu futuro gabinete, entre outros, gravarão vídeos para o site. Essa tradição começou na quinta-feira com a vice-presidente da equipe de transição, Valerie Jarrett, que gravou um vídeo de dois minutos no qual ofereceu um resumo das atividades do grupo esta semana".
"A equipe de Obama escreveu o libreto sobre como usar o YouTube para campanhas políticas. Não só conseguiram atrair as massas (...) mas também utilizaram o vídeo para cultivar um sentido de comunicado entre seus partidários", disse ao jornal Steve Grove, diretor de notícias e políticas da página eletrônica.
Diferenças
No Brasil, a internet segue as tradições da política nacional. Os perdedores, como é de se esperar, abandonam as salas dos comitês e deixam morrer os seus sites. Os vencedores não primam por diferenças substanciais de conduta. Colocam uma mensagem de agradecimento, alguns sem muito destaque, e deixam os seus sites de campanha morrendo por inanição e falta de informações novas. Alguns certamente terão pressa em desativar as suas publicações eletrônicas, para que não fiquem gravadas as promessas de campanha.
No contexto geral da democracia "made in Brazil", os sites são apenas veículos de divulgação, e não meios de comunicação. Não há, por parte dos coordenadores de campanha e dos eleitos, interesse real em manter os canais de informação e de relacionamento com o cidadão que depositou votos de confiança nos políticos que, por sinal, apenas se beneficiam do grau de alienação dos eleitores, incapazes de entender a necessidade de cobrar ativamente a transparência dos ocupantes atuais e futuros dos cargos públicos.
Barak Obama e sua equipe sabem que serão extremamente cobrados pela sociedade americana, diante da crise que será herdada do governo Bush. Daí, antecipam estratégias. No Brasil, ainda será necessário aguardar para que a onda chegue à internet.
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