Pular para o conteúdo principal

Investir em marketing colaborativo é essencial para os dias de hoje

 A campanha do boca a boca na versão século 21 é ainda mais efetiva, mas precisa estar vinculada a estratégias de UX para conquistar mais mercado


Se há uma verdade incontestável é que as relações comerciais, ao menos durante o atual período pandêmico, precisaram ser revistas. Não é apenas o colaborador e o home office que provavelmente se beneficiarão da nova percepção, principalmente por parte parte do empresariado, de que é possível trabalhar de casa sim. Muda, também neste momento, a forma de consumo e como as empresas estão fazendo para chegar até os clientes que, por ora, estão dentro de casa. As medidas de isolamento aceleraram um processo que já vinha acontecendo, mas que, aqui no Brasil, dava ainda seus primeiros passos. 

O marketing colaborativo, ou marketing 4.0, como o próprio nome sugere, se dá pela propagação do conteúdo por meio da colaboração dos indivíduos. Neste processo, a empresa cria a ação com seu público-alvo e os próprios consumidores ajudam a espalhar as informações. Uma das estratégias que têm endossado essa evolução é o uso de uma ferramenta chamada Brand Entertainment, que tem, por objetivo, explorar ações de entretenimento, como vídeos e jogos, por exemplo, para levar experiências reais de maneira criativa e surpreendente, mostrando, assim, os valores da empresa. 

“Se este novo marketing tem por essência impactar seu público-alvo e ajudar os negócios a crescerem por meio de colaboração, é preciso ter em mente que, mais importante do que uma ação bem desenvolvida, é ter um produto final que, em si, também impacte o cliente”, avalia Melina Alves, CEO da DUXcoworkers, consultoria de que tem como foco a experiência de usuário. E, portanto, nesta junção de boas campanhas e bons produtos que o marketing perde todo o seu valor se o que chega às mãos do consumidor não corresponder à altura. 

O que compete a melhor performance do produto chamamos de experiência de usuário -UX, de user experience- e o profissional desta área é responsável por otimizar todas as pontes, do atendimento e embalagem ao tempo de entrega e praticidade de uso. O que vale aqui é estudar as emoções e respostas dos consumidores diante do produto ou serviço, de forma a procurar oferecer a melhor experiência possível por meio de recursos que facilite sua usabilidade. 

“A aplicação do UX tem em si não apenas o objetivo de facilitar a compra via websites, mas também ser algo prático a ponto de se tornar essencial ao consumidor e que, de maneira bastante intuitiva, traga os ideais da empresa. O marketing colaborativo, com a força que tem, de se propagar rapidamente entre as pessoas, precisa se unir ao bom UX, para intensificar a força da campanha”, ressalta a empresária. No Brasil, ainda que de maneira tímida, as empresas já começaram a ter a consciência e investir em estratégias que alcance o emocional do cliente e desperte nele a genuína vontade de compartilhar para os amigos. O marketing colaborativo é a versão atualizada do que, no passado, conhecíamos como a “propaganda do boca a boca”. Agora, mais personalizado e ciente da importância do papel de cada consumidor para a propagação de sua marca. 

SOBRE A DUXCOWORKERS

A DUXcoworkers é a primeira empresa no país e pioneira no mundo a fazer das boas práticas de UX e do coworking sua cultura de trabalho e desenvolve soluções a partir da inteligência coletiva centrada no usuário. Voltada à execução de projetos inovadores para startups, empreendedores e grandes marcas, atua no mercado desde 2010 e atualmente conta com mais de 120 coworkers especializados, distribuídos pelas principais capitais brasileiras e no mundo. Mais informações: www.duxcoworkers.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como ser um jornalista na internet

Para ser um jornalista online, você precisa conhecer quatro "coisas". Um designer. Um programador de sistemas. Uma empresa capaz de valorizar profissionais capacitados e de dar bons empregos para vocês três. E o mais importante: saber muito sobre comunicação e marketing e um pouco sobre design e tecnologia. Esta deve - ou deveria - ser a resposta padrão para pergunta freqüente feita por jornalistas, novos e antigos, interessados em atuar no novo mercado criado pela internet. Muitos deles imaginam que as portas digitais serão abertas por algum curso sobre as inúmeras tecnologias desenvolvidas para o desenho e gerenciamento de sites. "Tenho muita vontade de atuar em jornalismo na internet, e estou fazendo um curso de Dreamweaver", anunciam os abnegados candidatos a emprego minimamente digno nesta praia de muitas ondas nem sempre boas para surfar. Outros, constrangidos, contam em segredo: eu queria muito trabalhar na internet, mas não sei nada de informática. Menos imp

Quem matou o jornalista

Zélia Leal Adghirni A mídia não reflete a opinião pública. A sociedade pensa uma coisa e a mídia fala outra. E o pior: muitas vezes seleciona e reproduz só aquilo que coincide com os interesses políticos e econômicos do momento. O alerta foi dado pelo professor e pesquisador americano da Universidade do Colorado, Andrew Calabrese, durante o 29º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), que reuniu, na semana passada, mais de três mil professores, alunos e pesquisadores em comunicação na Universidade de Brasília em torno do tema Estado e Comunicação. Calabrese fez graves criticas à mídia americana que, segundo ele, exagerou no patriotismo em detrimento da informação após os atentados de 11 de setembro de 2001. De acordo com o professor, o discurso da Casa Branca e da grande mídia passou a ser quase unificado. A mídia quis fazer uma demonstração de patriotismo e solidariedade e acabou abraçando a decisão do governo de invadir o Iraque sem o respaldo da opinião da opinião

Jornalistas serão substituídos por robôs?

Os jornalistas podem - e vão - ser substituídos por robôs?