Pular para o conteúdo principal

O que está por trás de estratégias de e-mail marketing

Talvez ele tenha sido uma das primeiras ferramentas do, hoje consagrado, marketing digital. Mas à medida que inovações, novas plataformas e soluções, que oferecem diferentes métricas surgiram, muitos profissionais se perguntam se o e-mail marketing ainda é viável.

*Por Gustavo Caetano

Para responder esta pergunta, é preciso primeiro levar em consideração o princípio básico do marketing da nova era - o indivíduo antes da massa. Um disparo único com mais de cinco mil e-mails cadastrados, com certeza terá retorno quase zero. Se a intenção é utilizar a ferramenta de forma mais eficaz, disparando seu conteúdo para mailings personalizados, é possível sim que o e-mail marketing ainda seja vantajoso.

Manter a atratividade, conseguir alcançar o target depende muito da estratégia utilizada. Título do e-mail, conteúdo correto para o público certo, evitar formatos que se assemelham aos spams, tudo isso pode ajudar a melhorar o desempenho e o retorno ao utilizar o e-mail marketing. Outro ponto que precisamos considerar, é a necessidade de praticidade do consumidor 4.0. Ações que demandam muitos cliques, ligações telefônicas e e-mail difícil de carregar são coisas que podem minar a efetividade da sua estratégia de divulgação.

Por outro lado, estar ligado nas tendências da internet pode ser uma excelente saída. Sabemos, por exemplo, do grande poder de influência dos vídeos, que com grande facilidade tornam-se virais e explorá-los pode ser uma excelente solução. De forma rápida e eficaz, o vídeo marketing pode aumentar a taxa de cliques entre 200% e 300%, segundo a consultoria Forrester. Esse dado configura a ferramenta como valiosa para diversas estratégias. Basta atentar-se com o timing para não perder as ações, já que quando falamos de seguir tendências da internet é preciso que tudo seja feito com agilidade.

Também é importante lembrar que o e-mail marketing é apenas uma ferramenta dentro de uma campanha. Não era possível antes, e nem é agora, medir o alcance ou os resultados levando em conta apenas as métricas apresentadas por ele. Com isso em mente, acredito que o e-mail marketing é sim uma solução ainda viva no marketing digital e deve ser explorado.

Agora, como medir o sucesso do seu disparo? É fundamental conhecer as métricas disponíveis para ajudar a validar os resultados. Taxa de abertura, de cliques, de reatividade e de cancelamento são alguns dos pontos que devem ser levados em consideração. Outra solução, que pode ajudar tanto a otimizar resultados como avaliar o engajamento, é utilizar aplicativos especializados. Com eles é possível destrinchar nos mínimos detalhes, até mesmo qual parte do e-mail gerou mais cliques ou teve mais tempo de leitura, quais foram os resultados alcançados com o disparo do e-mail marketing.

A tecnologia está mais uma vez a nosso favor. Utilizamos uma - o e-mail marketing e a avaliamos com outras, como esses aplicativos. É uma tendência que só nos traz benefícios, e desta forma podemos aprimorar a utilização das ferramentas, e não deixar de utilizá-las.

*Gustavo Caetano é CEO da Samba Tech, que ajuda centenas de empresas a se comunicar melhor com sua audiência por meio de vídeos online. Suas soluções de Educação a Distância, Comunicação Corporativa, Transmissão ao Vivo e TV na Internet cuidam de ponta a ponta, desde o momento que o vídeo sai da câmera até ele ser distribuído para qualquer aparelho conectado à internet. Por meio da tecnologia de streaming, a empresa leva o conteúdo de seus clientes a milhares de pessoas, tornando mais democrático o acesso a uma mensagem de qualidade.

Sobre a Samba Tech


  • Eleita pela FastCompany como uma das companhias mais inovadoras da América Latina, a Samba Tech ajuda pessoas e empresas a se comunicarem melhor por meio dos vídeos. Suas soluções facilitam a venda de conteúdos na internet, oferecendo um site personalizado, livre de preocupações com gastos em programação, design, questões jurídicas e com gestão de pagamento. A Samba cuida do processo de ponta a ponta, desde o momento em que o vídeo sai da câmera até ser distribuído para qualquer dispositivo conectado à internet.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como ser um jornalista na internet

Para ser um jornalista online, você precisa conhecer quatro "coisas". Um designer. Um programador de sistemas. Uma empresa capaz de valorizar profissionais capacitados e de dar bons empregos para vocês três. E o mais importante: saber muito sobre comunicação e marketing e um pouco sobre design e tecnologia. Esta deve - ou deveria - ser a resposta padrão para pergunta freqüente feita por jornalistas, novos e antigos, interessados em atuar no novo mercado criado pela internet. Muitos deles imaginam que as portas digitais serão abertas por algum curso sobre as inúmeras tecnologias desenvolvidas para o desenho e gerenciamento de sites. "Tenho muita vontade de atuar em jornalismo na internet, e estou fazendo um curso de Dreamweaver", anunciam os abnegados candidatos a emprego minimamente digno nesta praia de muitas ondas nem sempre boas para surfar. Outros, constrangidos, contam em segredo: eu queria muito trabalhar na internet, mas não sei nada de informática. Menos imp

Quem matou o jornalista

Zélia Leal Adghirni A mídia não reflete a opinião pública. A sociedade pensa uma coisa e a mídia fala outra. E o pior: muitas vezes seleciona e reproduz só aquilo que coincide com os interesses políticos e econômicos do momento. O alerta foi dado pelo professor e pesquisador americano da Universidade do Colorado, Andrew Calabrese, durante o 29º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), que reuniu, na semana passada, mais de três mil professores, alunos e pesquisadores em comunicação na Universidade de Brasília em torno do tema Estado e Comunicação. Calabrese fez graves criticas à mídia americana que, segundo ele, exagerou no patriotismo em detrimento da informação após os atentados de 11 de setembro de 2001. De acordo com o professor, o discurso da Casa Branca e da grande mídia passou a ser quase unificado. A mídia quis fazer uma demonstração de patriotismo e solidariedade e acabou abraçando a decisão do governo de invadir o Iraque sem o respaldo da opinião da opinião

Jornalistas serão substituídos por robôs?

Os jornalistas podem - e vão - ser substituídos por robôs?