Cobiça, egoismo, avareza, orgulho e inveja, alguns dos piores sentimentos do ser humano inviabilizam, em instituições privadas e públicas, boas intenções de quem se envolve com os desafios de construir projetos de portais, sites ou qualquer tipo de publicações digitais. Projetos são destruídos por inteiro ao esbarrar nas pequenas, médias e grandes sutilezas da alma humana, nos interesses secretos de pessoas que não sabem ou não querem trabalhar em grupo por razões explícitas ou implícitas.
Em uma grande empresa estatal, por exemplo, o processo de desenvolvimento de um novo portal institucional sofreu atraso de quase dois anos por conta das dificuldades que a área de comunicação enfrentou para especificar as características da publicação eletrônica. O fato é que a área de tecnologia, diante da perda de poder sobre o site, sobre o qual impunha todas as regras no passado, adotou postura discreta de boicote, transferindo todo o poder para o departamento de comunicação, que assumiu, entre outras, a responsabilidade pela especificação de questões tecnológicas.
Pedras despencam ribanceira abaixo já na definição das atribuições vinculadas ao planejamento e nas especificações de arquitetura da informação. Os riscos seguem pela etapa das escolhas tecnológicas. Neste item, crateras na rede virtual podem ser determinantes do sucesso ou do fracasso de um projeto. As escolhas baseadas em crenças arraigadas são frequentes: a área de Tecnologia da Informação (TI) desfralda suas bandeiras: em alguns lugares, a simples menção à Microsoft gera olhares de ódio dos defensores de software livre.
Em outros a opção é por soluções da multinacional de Bill Gates, ou a linguagem deve ser php ou asp ou java. Em um mundo ideal, a escolha do sistema de apoio às gestão do portal deve ser feita a partir de avaliações objetivas - quais as soluções para as demandas identificadas - para não acontecer o mesmo de uma grande instituição pública onde as opções impostas pela área de informática caminharam para as soluções em Java. O problema é que a própria instituição não tinha profissionais capacitados na linguagem de programação. E nem recursos para contratar, pois os salários dos especialistas na tecnologia são superiores aos de outras especializações. Mas porque a escolha, então? Cobiça, egoismo. As escolhas estavam submetidas a interesses estritamente pessoais. As confissões serão levadas para os túmulos.
Mas não cabe apenas à TI a capacidade de pecar. O orgulho e o egoismo também empurram as ações de outros especialistas rumo ao abismo. Inclusive os representantes das novas áreas típicas da internet, como webdesigners e arquitetos da informação, gestores conservadores, apegados às soluções mais tradicionais. E nas grandes corporações ainda há o agravante dos processos de criação, produção e publicação de conteúdos, em que impera a máxima de que cada cabeça tem sua sentença.
A formação de equipes capazes de atuar em sintonia, respeitando as especificidades de cada área de conhecimento, desafia os administradores e integrantes dos projetos. Apenas a combinação adequada de especialistas em design, sistemas, arquitetura da informação, conteúdos e estratégias tem o poder de gerar iniciativas de sucesso.
Em uma grande empresa estatal, por exemplo, o processo de desenvolvimento de um novo portal institucional sofreu atraso de quase dois anos por conta das dificuldades que a área de comunicação enfrentou para especificar as características da publicação eletrônica. O fato é que a área de tecnologia, diante da perda de poder sobre o site, sobre o qual impunha todas as regras no passado, adotou postura discreta de boicote, transferindo todo o poder para o departamento de comunicação, que assumiu, entre outras, a responsabilidade pela especificação de questões tecnológicas.
Pedras despencam ribanceira abaixo já na definição das atribuições vinculadas ao planejamento e nas especificações de arquitetura da informação. Os riscos seguem pela etapa das escolhas tecnológicas. Neste item, crateras na rede virtual podem ser determinantes do sucesso ou do fracasso de um projeto. As escolhas baseadas em crenças arraigadas são frequentes: a área de Tecnologia da Informação (TI) desfralda suas bandeiras: em alguns lugares, a simples menção à Microsoft gera olhares de ódio dos defensores de software livre.
Em outros a opção é por soluções da multinacional de Bill Gates, ou a linguagem deve ser php ou asp ou java. Em um mundo ideal, a escolha do sistema de apoio às gestão do portal deve ser feita a partir de avaliações objetivas - quais as soluções para as demandas identificadas - para não acontecer o mesmo de uma grande instituição pública onde as opções impostas pela área de informática caminharam para as soluções em Java. O problema é que a própria instituição não tinha profissionais capacitados na linguagem de programação. E nem recursos para contratar, pois os salários dos especialistas na tecnologia são superiores aos de outras especializações. Mas porque a escolha, então? Cobiça, egoismo. As escolhas estavam submetidas a interesses estritamente pessoais. As confissões serão levadas para os túmulos.
Mas não cabe apenas à TI a capacidade de pecar. O orgulho e o egoismo também empurram as ações de outros especialistas rumo ao abismo. Inclusive os representantes das novas áreas típicas da internet, como webdesigners e arquitetos da informação, gestores conservadores, apegados às soluções mais tradicionais. E nas grandes corporações ainda há o agravante dos processos de criação, produção e publicação de conteúdos, em que impera a máxima de que cada cabeça tem sua sentença.
A formação de equipes capazes de atuar em sintonia, respeitando as especificidades de cada área de conhecimento, desafia os administradores e integrantes dos projetos. Apenas a combinação adequada de especialistas em design, sistemas, arquitetura da informação, conteúdos e estratégias tem o poder de gerar iniciativas de sucesso.
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