Pular para o conteúdo principal

Pequenos negócios apostam em automação de busca de seguidores no Instagram

Inteligência artificial permite encontrar clientes qualificados a partir de uma relação consensual e respeitosa

O Instagram é hoje uma das redes sociais preferidas pelos internautas no Brasil, com 95 milhões de usuários, segundo relatório de 2020, feito em parceria entre We Are Social e  Hootsuite. Um universo tão amplo que, cada vez mais, atrai quem usa a ferramenta com o intuito de fazer negócios. Atualmente, 70% das empresas de pequeno porte vendem pelas redes sociais e 54% delas usam o Instagram, apontou a 9a edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a FGV. 

Uma vez com perfil no Instagram, o negócio de pequeno porte precisa garantir alguns aspectos básicos para atrair a atenção do seu público-alvo e, finalmente, realizar vendas por meio da plataforma. Criar uma identidade visual alinhada com os demais canais usados pela empresa, publicar fotos de qualidade e atraentes, definir um padrão de frequência para as postagens, criar promoções, abusar de ferramentas como o IGTV, Reels, enquetes, entre outras iniciativas, devem ser incorporadas na estratégia de comunicação. 

No entanto, na maioria das vezes, ações fundamentais como essas não são suficientes para aumentar as vendas. Mesmo que o perfil de uma empresa esteja seguindo as melhores práticas, de nada adianta se ele não estiver sendo visto pelo seu público de interesse.  Assim, o grande desafio é saber como ampliar a quantidade de seguidores no Instagram de forma relativamente rápida e com foco em clientes potenciais.  

Adotar um mecanismo de automação de busca de novos seguidores pode ser uma solução eficiente. O processo funciona a partir da identificação de contas de outros negócios semelhantes e hashtags desejadas. Com base nessas informações, o sistema busca dentro dessas comunidades os perfis mais aderentes à marca, produto ou serviço e os convida para seguir a página. Se houver interesse, a pessoa aceita a solicitação de amizade e passa a ser parte da audiência daquele negócio, se tornando um cliente potencial.

“O mais importante é que essa abordagem não é invasiva, mas sim respeitosa. O usuário recebe um convite para seguir um perfil de negócios e só aceita se tiver interesse. Caso não lhe agrade, pode simplesmente rejeitar”, explica Miguel Carrillo Dominguez, diretor da  Breogan Innovation, empresa de inteligência artificial que automatiza a busca por seguidores. “A tecnologia de geolocalização empregada aumenta a capacidade de encontrar perfis aderentes e os que dão aceite podem ser considerados de alta qualidade, pois têm interesse legítimo pelo tema e oferecem chances significativas de gerar vendas”, conclui. 

Automação de busca X compra de seguidores

Muita gente confunde o processo de automação da busca por seguidores no Instagram com o processo de compra de seguidores. Essa segunda prática tem eficácia bastante questionável e deve realmente ser vista com ressalvas. A estratégia de compra de seguidores é baseada na utilização de perfis fictícios, gerenciados por robôs, que se prestam a fazer número no total de seguidores do perfil contratante e deixar likes. Sendo, portanto, ineficiente para o objetivo final do negócio que é realizar vendas. Afinal, perfis falsos não compram produtos ou serviços, pois não existe um consumidor por trás dele. 

Diferentemente do seguidor conquistado pelo método de automação de busca, que foi alcançado justamente pelo alinhamento que tem com o perfil da marca, por meio das comunidades e hashtags que segue e por sua geolocalização. Este seguidor é uma pessoa real, capaz de reagir aos posts do negócio em questão com engajamento, fazendo aquisição de produtos e serviços e aumentando a base de clientes da marca. 

As vantagens da automação de busca de seguidores na prática

Priscila Leal é designer de sobrancelhas e tem um estúdio em São Paulo. Ela entendeu rapidamente que precisava estar presente no Instagram para ser vista como autoridade em sua área de atuação. “Para ter meu trabalho exposto, conseguir uma audiência maior se tornou vital. Como sempre fui contrária à ideia de comprar seguidores, até porque eles não se tornam consumidores, pesquisei alternativas e cheguei ao serviço de automação de busca de seguidores”, diz. Antes de aderir à solução, o @priscilalealbeauty tinha cerca de 3.900 pessoas. Atualmente, já alcançou 11.600 seguidores. “Eu percebo que, à medida que meu público cresce, mais interações são realizadas. Questionamentos, comentários e agendamentos trazem mais movimento para meu trabalho. Entendo que o resultado está vindo aos poucos, mas de forma consistente e isso me deixa bastante confiante e satisfeita”, conclui. 

Diego dos Santos tem uma loja de revestimentos decorativos em Rondônia. A página da Inove 3D passou dos 4 mil seguidores e ele comemora o impacto da visibilidade em seus negócios. “Contratei os serviços de automação para Instagram para ficar mais conhecido, fortalecer minha marca e, claro, vender mais. Creio que estamos indo em um ritmo bom e quero atingir 10 mil seguidores. Esse é um patamar interessante”, afirma. 

Para a Dra Lilian Jannotti, proprietária de uma clínica de estética em Belo Horizonte, o Instagram é uma ferramenta potente de geração de negócios. “A maior parte dos meus clientes vêm por indicação. Entretanto, todos que chegam até mim solicitam meu endereço na rede social. Sabendo da importância dessa plataforma, entendo que apresentar uma página com uma quantidade considerável de seguidores acaba por valorizá-la, trazendo mais credibilidade à minha marca”, diz. A biomédica contratou o serviços de automação de busca de seguidores em novembro de 2020 e, desde então, o @dralilianjannotti já agregou cerca de 5 mil novos. 

Sobre a Breogan 

A Breogan está presente no Brasil, desde 2016, como empresa líder de um consórcio de empresas no Projeto Breogan, um modelo de Smart Cities para a modernização da administração das cidades no país. Em 2020, iniciou as atividades da Breogan Innovation,  empresa de inteligência  programada focada na automação de busca de potenciais clientes e seguidores no Instagram. Com matriz em Santiago de Compostela, na Espanha, a empresa mantém também escritório em São Paulo. 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como ser um jornalista na internet

Para ser um jornalista online, você precisa conhecer quatro "coisas". Um designer. Um programador de sistemas. Uma empresa capaz de valorizar profissionais capacitados e de dar bons empregos para vocês três. E o mais importante: saber muito sobre comunicação e marketing e um pouco sobre design e tecnologia. Esta deve - ou deveria - ser a resposta padrão para pergunta freqüente feita por jornalistas, novos e antigos, interessados em atuar no novo mercado criado pela internet. Muitos deles imaginam que as portas digitais serão abertas por algum curso sobre as inúmeras tecnologias desenvolvidas para o desenho e gerenciamento de sites. "Tenho muita vontade de atuar em jornalismo na internet, e estou fazendo um curso de Dreamweaver", anunciam os abnegados candidatos a emprego minimamente digno nesta praia de muitas ondas nem sempre boas para surfar. Outros, constrangidos, contam em segredo: eu queria muito trabalhar na internet, mas não sei nada de informática. Menos imp

Quem matou o jornalista

Zélia Leal Adghirni A mídia não reflete a opinião pública. A sociedade pensa uma coisa e a mídia fala outra. E o pior: muitas vezes seleciona e reproduz só aquilo que coincide com os interesses políticos e econômicos do momento. O alerta foi dado pelo professor e pesquisador americano da Universidade do Colorado, Andrew Calabrese, durante o 29º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), que reuniu, na semana passada, mais de três mil professores, alunos e pesquisadores em comunicação na Universidade de Brasília em torno do tema Estado e Comunicação. Calabrese fez graves criticas à mídia americana que, segundo ele, exagerou no patriotismo em detrimento da informação após os atentados de 11 de setembro de 2001. De acordo com o professor, o discurso da Casa Branca e da grande mídia passou a ser quase unificado. A mídia quis fazer uma demonstração de patriotismo e solidariedade e acabou abraçando a decisão do governo de invadir o Iraque sem o respaldo da opinião da opinião

Jornalistas serão substituídos por robôs?

Os jornalistas podem - e vão - ser substituídos por robôs?