Em minha vida, jamais consegui ser militante de alguma coisa, o que realmente é um fato negativo em meu prontuário pessoal. As condições de temperatura e pressão da vida impossibilitaram o engajamento e, assim, não militei, nem milito, como ecologista, pacifista, humanista, religiosista, socialista ou qualquer outro "ista" envolvido em mobilizações coletivas. Como diria um amigo meu, não é algo para se "gambá". Muito ao contrário, isso demonstra um certo grau de dificuldade de sociabilização, a ser tratado com psicoterapia rápida, com lavagem cerebral, ou fármacos pesados.
Mas agora, finalmente, tenho uma motivação ao mesmo tempo íntima e coletiva para o engajamento. A luta pela inclusão digital. Não a inclusão digital do pessoal que defende a compra e instalação de computadores em qualquer esquina da cidade, como se isso fôsse suficiente para a dona Maria que não tem acesso sequer aos projetos de inclusão social.
A minha militância de inclusão digital envolve o conceito de luta contra a opressão dos "departamentos de informática" nas empresas e instituições públicas e privadas. Por onde ando - e ultimamente tenho andado bastante, apesar dos problemas da idade e dos pés - as reclamações são as mesmas: "não conseguimos trabalhar direito!", afirmam os sofridos trabalhadores.
Mas agora, finalmente, tenho uma motivação ao mesmo tempo íntima e coletiva para o engajamento. A luta pela inclusão digital. Não a inclusão digital do pessoal que defende a compra e instalação de computadores em qualquer esquina da cidade, como se isso fôsse suficiente para a dona Maria que não tem acesso sequer aos projetos de inclusão social.
A minha militância de inclusão digital envolve o conceito de luta contra a opressão dos "departamentos de informática" nas empresas e instituições públicas e privadas. Por onde ando - e ultimamente tenho andado bastante, apesar dos problemas da idade e dos pés - as reclamações são as mesmas: "não conseguimos trabalhar direito!", afirmam os sofridos trabalhadores.
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