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Mostrando postagens de março, 2011

Histeria diante das catastrofes

A histeria, típica nos momentos seguintes às catástrofes, gera, agora, dúvidas e inquietações quanto à segurança das usinas atômicas, após o acidente nuclear do Japão. No Brasil, o  ex-prefeito de Angra dos Reis e deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ) solicitou informações sobre o sistema de controle das usinas nucleares brasileiras. Em outras partes do mundo, os debates ganham corpo. O movimento do ser humano é previsível. Vive o horror diante do fato e a passividade no cotidiano. As tragédias acabam sendo necessárias para mobilizar um pouco do sentimento humano. A solidariedade não é inata à maioria, mas a uns poucos que vivem sem os holofotes da mídia.

Quando a educação vira assunto militar

Paris, 1 mar (Prensa Latina) A ajuda dos doadores para a educação se canaliza a cada vez mais através de operações relacionadas com estratégias militares, alerta um relatório publicado hoje pela UNESCO que aponta os Estados Unidos como país líder. Esta nova tendência apaga a linha divisória entre a assistência e a segurança, rebaixa a prioridade de financiar o ensino e agrava o risco de que escolas, docentes, alunos e trabalhadores da ajuda sejam objeto de ataques armados. Muitos países, sobretudo Estados Unidos, mas também Austrália, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha, têm adotado as "3D" que consiste em fusionar todas as ações relacionadas com a ajuda ao desenvolvimento, a diplomacia e defesa, ressalta o documento. O Relatório de Seguimento da Educação para Todos(EPT) no Mundo 2011, uma publicação anual independente dirigida nesta ocasião por Kevin Watkins acrescenta que o uso do dinheiro como arma é uma das estratégias. "Poucos doadores são tão explícitos como Est