Uma das piores situações para um trabalhador é o de crises como a vivida, atualmente, pelos jornalistas da Editora Três. Com salários atrasados, entram em campos os acordos não cumpridos. Agora, tendo em vista o não pagamento integral da parcela salarial vencida na sexta-feira, 20 de abril, decidiram em Assembléia Geral, por 48 votos a favor e 3 abstenções, entrar em estado de greve pela imediata regularização dos vencimentos. Com essa decisão, os jornalistas da Editora Três, que publica as revistas ISTOÉ, ISTOÉ GENTE, ISTOÉ DINHEIRO, PLANETA, MENU E MOTORSHOW, voltam a se mobilizar para evitar que se repita a dramática situação de atrasos salariais registrada entre agosto de 2006 e março deste ano. A indefinição do futuro da Três, que tem sido alvo de muitas rodadas de negociações para uma possível venda, causa grande apreensão entre os trabalhadores. No último mês, diante do clima de insegurança, vários profissionais deixaram a empresa.
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